O que é mais importante...?

segunda-feira, 23 de março de 2009



Nos últimos 50 anos, as várias gerações de humanos nas sociedades desenvolvidas têm nascido mais inteligentes do que as antecedentes. Isto é, os filhos têm revelado um QI superior ao dos pais.A recolha de dados feita em 30 países permitiu aos cientistas verificarem que a tendência ainda se manterá nas próximas décadas. Ou seja, as crianças que nascerão ao longo do século XXI apresentarão uma inteligência sempre superior à dos adultos, incluindo os próprios pais.Embora os instrumentos de medida do QI possam ser actualmente discutíveis muito outros dados sugerem que tem havido ganhos de inteligência em cada nova geração. Melhor alimentação, mais saúde e ambientes e experiências mais estimulantes têm permitido o desenvolvimento de capacidades cognitivas não só durante a gestação como nas etapas seguintes ao nascimento.Será que no final do século as crianças nascerão com um nível de inteligência idêntico ao das actuais sobredotadas (3% das crianças)? Há quem não tema em afirmar que será esse o cenário mais provável. E, entre elas, muitas se destacarão pela sua superinteligência (de contornos ainda desconhecidos).


A verdade é que vivemos num mundo em constante mutação e, o que hoje é dado como certo amanhã pode tornar-se numa realidade inconcebível. É natural que todas estas mudanças ao nível ambiental (alimentação, saúde), bem como ao nível de estimulos (as crianças, desde cedo, são expostas a brinquedos cada vez mais estimulantes que as ajudam a desenvolver mais facilmente a sua capacidade cognitiva), podem resultar nesta alteração prevista. A melhoria na qualidade de vida da espécie humana tem tendencia a produzir melhores resultados ao nivel da sua capacidade intelectual (mente sã em corpo são). Na nossa opinião, é por isso bem provável que, no final do século, o QI normal de um individuo corresponda ao de um sobredotado actualmente. Por outro lado, o QI=100 (considerado o normal) será entao um nivel abaixo da média, para essa mesma geração. Dá que pensar...

Sem comentários:

Enviar um comentário